Há fases na Vida em que não sabemos grande coisa sobre nós... Andamos perdidos no turbilhão da Vida. Há tanta coisa que queria dizer, mas não sei como nem o quê. Olho para mim e não vejo cor. Logo eu, que sempre fui tão colorida. O sorriso já não vem fácil. O olhar é cinzento. Há fases complicadas, na Vida e em Nós mesmos. Lutas interiores e exteriores dificeis... As maiores de sempre. Sei que luto e remo... Mas não sei bem para onde e se é o melhor. A Vida consegue ser ingrata por vezes, mas acredito que é por alguma razão. Só quero que atenue... rápido... Quero a minha Paz, preciso.
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quarta-feira, 2 de maio de 2018
segunda-feira, 30 de outubro de 2017
O Cancro
A palavra que mais ecoa na minha cabeça de uns tempos para cá. Sou da área de ciências mas ninguém nos ensina a lidar com esta doença. Sei como se forma, sei o que afecta, sei o que pode vir a fazer ao corpo. Não sei como se lida com ela. No início deste mês foi-me diagnosticado um tumor borderline no ovário. Este tipo de tumor, que não é maligno nem benigno, é o chamado início de cancro do ovário. Durante uns dias custou habituar-me a esta ideia e à ideia de perder um ovário pelo meio. Estive internada duas vezes. Das duas vezes lidei de perto, muito perto, com doenças inimagináveis e dolorosas para as mulheres. Biópsias, mastectomias, histerectomias, etc. Cada história ouvida é sentida com igual intensidade à dor de quem a partilha. Lê-se medo no olhar, sente-se a tristeza e revolta. Mas em cada uma delas também vejo a força, a esperança e a alegria do querer. Vejo a esperança e resignação do "podia ser pior". E de facto pode. Ontem uma menina de 13 anos disse-me que tem um nódulo mamário e é controlada de 3 em 3 meses, com medicação diária. Hoje soube que um colega de trabalho, com menos de 30 anos, será seguido no IPO. Continuo sem saber lidar com esta doença. Mas, uma coisa eu sei... Tudo na vida se aprende. Aprende-se a lidar para a seguir se vencer. Eu acredito na força e vontade do querer, e acreditar já é meio caminho para a vitória.
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terça-feira, 18 de julho de 2017
Coisas da Vida
Ontem, quando saí do departamento, passei por um casal de meia idade a retirar comida do caixote do lixo. Os caixotes junto das cantinas estão normalmente recheados de comida, ou outros produtos, que diariamente são descartados. O carrinho de mão que traziam denuncia uma prática recorrente. Estas situações dão-me sempre um aperto no estômago. Tentar perceber o ponto de desespero ou necessidade que leva alguém a procurar comida num caixote do lixo, diariamente. É só muito triste.
segunda-feira, 19 de junho de 2017
Das demoras
A minha frase favorita de sempre. Hoje relembrada pelas redes sociais. É tão assustadoramente verdadeira que me embrulha as emoções. É muito isto.
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domingo, 18 de junho de 2017
Dos afectos
O choque e a dor desta tragédia faz-me emocionar muito, ou não fosse eu feita emoções. É inimaginável Viver estas vidas mas revivemos com cada uma delas cada vez que ouvimos e vemos o seu banho de desespero e dor. No meio deste negro fumo surgem raios de luz de esperança disfarçados de solidariedade. E é aqui que fazemos a diferença. É urgente os afectos, é urgente o Dar(-se), é urgente amenizar estes corações despidos de tudo. Todos temos obrigação de o fazer. Chega de passividade e alheamento perante a dor e perda humana. Todos podemos ajudar... Vamos ajudar os bombeiros e as autoridades que arriscam as vidas para salvar outras. O seu lema é "para que outros vivam"... e nós podemos ajudar! Desloquemo-nos às corporações de bombeiros, façamos as nossas contribuições: águas (sem e com gás), barras energéticas, fruta verde, cobertores, roupa, ligaduras, compressas, etc. Todos podemos fazer a diferença, todos.
quarta-feira, 14 de junho de 2017
Dos sonhos
Sempre fui uma miúda sonhadora, desde pequena. Continuo a ser dentro da realidade que me cerca... uns dias mais outros dias menos. Sou interiormente inquieta. Olho para trás e vejo que fui construindo o meu caminho degrau a degrau, sem grandezas ou utopias. Venho de uma família humilde, muito, e sempre quis Ser maior. Não é maior do que os outros, é maior que Eu mesma. Lutei muito... contra marés e correntes contrárias. Olho para trás e sorrio... Estou a um (ou dois) passo de acabar um Doutoramento. Quero ter uma vida melhor e mais desafogada que os mais pais, e quero fornecer-lhes essa vida também para a velhice. Dos sonhos de menina... poucos restam, poucos vivem na réstia da esperança. A Vida mostra-nos que os caminhos chamam-se caminhos por alguma razão. Nunca são como queremos... mas não deixam de ser caminhos, mais ou menos acidentados. O importante é não pararmos de caminhar... e manter os sonhos bem acesos. Quando nos faltar a Fé, que o Amor prevaleça e nos dê forças. Apesar de tudo, eu continuo a acreditar (ou quero/tento) que é o Amor que nos salva e nos mantém vivos.
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quinta-feira, 18 de maio de 2017
Dignidade
A imprensa divulgou nas redes sociais um vídeo em que um rapaz coloca as mãos dentro das calças de uma rapariga, dentro de um autocarro, na zona do Porto. Primeiro, para mim este vídeo evidencia a sociedade em que vivemos. O que interessa é curtir a vida sem laços com nada nem ninguém... Inconsciência, irresponsabilidade, frieza, falta de escrúpulos, valores efémeros. Segundo, a revolta pela passividade e divertimento dos que assistiam perante o abuso. Terceiro, a podridão dos "media" que divulgam, sem crivo algum, este tipo de vídeo com exposição mediática e desumana dos intervenientes. Para mim, este é um vídeo de excessos de álcool ou drogas de ambas as partes. Contudo, nada justifica o atentado à dignidade humana que esta rapariga sofre... pelos motivos já ditos. Como é possível isto acontecer nos dias de hoje, com toda a informação que as gerações mais novas recebem e têm acesso? Onde é que perdemos a humanidade nas emoções e sentimentos? É só muito triste e revoltante. Espero sinceramente que a devida justiça seja feita.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017
Velhos
Quem me lê há muito tempo sabe da minha paixão por velhinhos. Apesar da minha área profissional ser pautada por números, fórmulas e reacções... No meu coração tudo isto se transforma em Amor quando falo de idosos. Já tirei duas formações ligadas à Psicologia da Velhice, e tiraria muitas mais de se tivesse tempo. Se fosse rica adorava ter um Lar para idosos. Emociono-me com os movimentos já lentos, como o tempo que passa por eles, com as palavras cheias de sabedoria e história, com os abraços de Amor, com as rugas de saudade... Sim, a saudade... Talvez o sentimento que mais mora neles. Saudade do que foi e já não é, saudade dos que lhes pertencem, saudade dos que vão partindo. Saudade. Há um Centro Comunitário que faz um trabalho notável nesta área. Rio-me e emociono-me com o que publicam, e com todo o Amor que vejo retratado em cada sorriso, lágrima e olhar. Hoje partiu o Sr. Alfredo. O Sr. Alfredo era um dos idosos mais alegres e bonitos deste centro. E por mais estúpido que seja, fico sinceramente triste. Revejo nele toda uma classe que tanto é esquecida e maltratada pela sociedade, muitas vezes pela família. Tantas vezes depositados entre quatro paredes e esquecidos pelo tempo. Não merecemos todos ter Vida até ao fim? Caminhamos todos para o mesmo... e era tão bom que fossemos todos Sr. Alfredo. Felizes, corajosos e cheios de Vida... até ao fim.
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quinta-feira, 22 de dezembro de 2016
Prenda
Em épocas de futilidades e prendas desmesuradas, neste Natal só peço uma.... Um Milagre. Um Tic Tac longínquo e cheio de vigor para ti, minha prima. :(
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sábado, 17 de dezembro de 2016
Da Vida
E depois há aqueles dias em que agradeço o facto de estar Viva e Bem. E que os meus (núcleo), dentro do possível, também. Há pessoas com dias contados, que vivem na sombra de uma doença que mata todos os dias... hoje mais um pouco que Ontem. Há pessoas que queriam não ter o Alarme da Vida ligado, num tic tac tão efémero. E o que resta no caminho? Só o Amor. Só o Amor pode salvar da dor. Só o Amor nos salva, de tudo. E hoje, hoje agradeço a Deus, a Vida. A Minha, a dos meus e aquelas em que estou inserida. E peço, que o meu Amor consiga amenizar as dores... mesmo que as lágrimas escorram no meu coração, que lhes consiga trazer a alegria, o carinho e o quente do Amor e da presença.
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sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
Da Morte
Há aqueles dias (ou noites) em que pequenos pormenores, palavras, atitudes, demonstram ou revelam o carácter de alguém. Pensamentos e sentimentos reprimidos vem à tona, tantas vezes escondidos por máscaras do Parecer. Eu gosto de pessoas do Ser e que não têm medo de Ser. Eu gosto de pessoas com conteúdo, que Vêem os outros. Eu gosto de pessoas maduras e não-superficiais. E pronto, assim nascem estes dias (ou noites)... em que alguém morre em nós. Mas é a lei da vida... Uns morrem para que outros (re)nasçam. A vida segue o seu ciclo e o seu sentido maior, a Felicidade. :)
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sábado, 3 de dezembro de 2016
Partidas #2
Durante toda a nossa vida encontraremos pessoas boas e pessoas menos boas. Depois encontraremos aquelas raras, que são puramente boas... com um coração dócil e sem maldade. Pois, era bom que fossem eternas. Os meus velhinhos estão a ser chamados um por um, como se Deus precisasse de um novo exército de anjos ao seu redor. Cada um que parte, "leva" também um pouco da minha História. É triste percebermos o quanto as paisagens mudam de um dia para o outro, a Vida vai-se perdendo lentamente... Talvez ganhando novas formas... talvez mudando a sua morada. Talvez. Descanse em paz Ti Zé.
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sábado, 26 de novembro de 2016
Sobre dormências
Palavras... "Claro que sim", "Ajudo com toda a certeza". Acções... Nenhuma. Andamos a dormir de olhos abertos, focados nos ecrãs de telemóvel ou em futilidades. Os minutos escorrem-nos pelos dedos e... já não Vemos, já não Escutamos, já não Tocamos. Curiosamente, luto contra esta dormência alheia há muito tempo. Tenho a sorte (ou não) de ser altamente observadora e estar atenta a todos (até demais) os pormenores. E este vídeo só prova... o quanto estamos sós num mundo cheio de pessoas. É triste, é só realmente triste.
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terça-feira, 8 de novembro de 2016
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
Partidas
O tempo não pára, já diz a música. Mais uma partida de alguém muito querido e bondoso. O meu "avô" Casconho está com toda a certeza num sitio melhor. Já não lhe darei o abraço de saudade e alegria de cada vez que o via, nem ele me chamará algum nome carinhoso como sempre fazia... sempre a sorrir. A Vida segue o seu rumo e as pessoas permanecem no nosso coração. Que descanses em paz.
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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Em construção...
"Já tive (tenho) a minha fase de descrédito nas pessoas ... já me isolei, desiludi, já me desapontei com "amigos" e alturas houve em que senti que não valia a pena nem podia confiar em ninguém ... o que mudou? Eu! Com o tempo encontrei o meu equilíbrio e aprendi a ver as pessoas e a própria vida para lá das minhas ilusões e das minhas expectativas; com o tempo aprendi que não podemos exigir aos outros aquilo que não sabem nem podem dar ... com o tempo tornei-me razoável e desmistifiquei a ideia de que temos o direito de exigir aos outros a mesma sinceridade, lealdade, amizade e verdade com que nós os tratamos ... na verdade não temos. Porque o que eu dou de mim aos outros é da minha responsabilidade - ninguém me pediu nada - como tal não devo exigir nada dos outros também. A amizade não é uma moeda de troca em que eu dou à espera de receber... pelo contrário, há que aprender a dar sem esperar nada em troca! A dar pelo prazer de dar, com generosidade, de forma altruísta, a dar pela alegria que sinto mesmo em dar!! Com o tempo aprendes a não esperar nada; a despojar-te de expectativas, a não criar ilusões, a saber combinar a admiração que tens pelas qualidades do teu próximo com a total tolerância que tens que ter pelas suas características menos positivas. Com o tempo aprendes a deixar ir o que te consome, a deixar fluir cada dia e cada momento, a viver no presente e a confiar (sem o peso das expectativas) naquilo que há-de vir..."
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
Onde está o Amor?
Em tempos turbulentos e sangrentos... Tempos em que a Humanidade se perde em cada corpo em França, na Nigéria, no Mundo... dilacerados por ideologias extremas e cruéis. Só nos resta o Amor. O Amor a nós mesmos e ao próximo. E não é Lá... É Aqui e Agora.
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quarta-feira, 9 de setembro de 2015
Sinto-me...
... seca. Um deserto. Secaram-me e tento perceber onde é que me perdi ou onde me fizeram perder. Já fui água viva e hoje nem um oásis mora em mim. Só terra seca... sem "vida", sem luz, sem Fé. Onde é que me fizeram secar? Eu sei... Eu sei onde, quando, quem... Eu sei mas não quero saber. Quero perdoar, compreender e seguir. Quero voltar a ser um Mar... Mas não há no horizonte gota que me alente. E é triste... e é só isso... muito triste.
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
Tirem-me...
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quinta-feira, 27 de agosto de 2015
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