domingo, 27 de fevereiro de 2011

Estado em que me encontro...




... PÂNICOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!

Tenho um Congresso na terça em que tenho uma comunicação oral... Em Inglês... Para centenas de pessoas.... Oh Deusssssss!!!! Não quero ser cientista............. LOL


quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Porque é sexta-feira...



... haja alegria!!! :D Bom fim-de-semana!!! ;)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Eu já...


... saí num Jornal Diário
... fui perseguida por vacas
... sou licenciada
... sou cientista
... amei a pessoa errada
... fui amada pela pessoa errada
... andei dez quilómetros para ir à Queima das Fitas
... cortei (acidentalmente) a cara com uma tesoura
... escrevi poemas
... fui a Inglaterra e Escócia
... disse uma mentira piedosa
... disse uma verdade dolorosa
... sou feliz com a felicidade dos outros
... sou menos sonhadora
... caí à frente de um grupo de espanhóis
... recebi o número de telemóvel de um empregado de mesa
... andei numa escola de dança
... ganhei prémios de melhor aluna
... participei na ideia de furar o pneu a um automóvel de uma professora
... colei uma pastilha no cabelo de outra colega (muito mazinha por sinal)
... fui delegada de turma
... andei em 8 autocarros diferentes no mesmo dia
... fui assediada por uma mulher
... doei sangue
... li um livro numa noite
... vi um beija-flor
... perdi alguém muito importante na minha vida
... cantei em karaokes
... adormeci nas aulas
... não quero agradar toda a gente
... dei mais valor a presentes (a não ser que sejam flores)
... dei vinho do Porto a um burro
... acolhi animais abandonados em casa
... rebolei na relva
... vi estrelas cadentes
... fui beijada por um estranho num concerto
... andei descalça nas ruas de Coimbra
... me fantasiei de 'Zé Manel Taxista'
... tive um rapaz a dançar para mim, em boxers, na varanda de um hotel
... fiz dois furos numa orelha
...


:) Não liguem... Acontecem-me coisas muito estranhas!!!! LOL

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Neste dia...


... que considero um pouco exuberante demais em demonstrações de 'Amor'... Eis que chego a casa e tenho três tulipas vermelhas à minha espera... E não... Não foi nenhum admirador secreto... Foi 'só' a minha mãe que me quis mimar sabendo que AMO receber flores... Não é a melhor mãe do mundo?! :D

domingo, 13 de fevereiro de 2011

É assustador...


... a série de notícias que têm surgido sobre idosos que morrem SOZINHOS... E pior... NINGUÉM PERCEBE!!! Como é possível??? Como é que esquece assim alguém??? É triste, é cruel... Uma vida cheia de histórias e sabedoria... Perdida... Esquecida... No tempo... Na solidão de quatro paredes...

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Elogios...

"Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.

Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.

Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.

O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.

Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.

A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."


Miguel Esteves Cardoso

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

E é assim...


... que vejo a minha vida... de pernas para o ar... mas... com um sorriso... :)

Bom fim-de-semana para todos!!! :D