Até aos 18 anos, sempre dormi de luz acesa. A escuridão completa é algo que me incomoda, até aos dias de hoje. Contudo, adoro ambientes escuros com pequenas luzes... Podem ser velas, podem ser luzinhas de presença, podem ser faróis, pode ser a lua. A luz no meio do breu traz-me esperança e tranquilidade. Sempre me achei Luz na escuridão dos Outros. Hoje em dia, já não sei se o sou, ou onde perdi a intensidade. A minha Luz é alimentada de Amor, Amizade e Lealdade... E sinto-me tão longe das minhas Pessoas-Luz. Procuro alimento e encontro muito pouco do que procuro, ou então a fome é maior. Já fui feita de conforto e regaços abertos. Já fui feita de sorrisos fáceis e abraços calorosos. Já fui feita de palavras que embalam e confortam. Já fui feita de coragem e sonhos bonitos. Já dei tudo de mim para iluminar quem precisa. Já me queimei com a minha própria Luz, por dentro, intensamente. Já fui menos sábia também. Vendo bem, a minha Luz não desaparece. As pessoas-Luz nunca desaparecem... Só ficam no escuro, à espera de alimento para iluminarem. No fundo as Pessoas Luz só são Luz porque têm Luz à sua volta... Uma cadeia sem fim de Amor e esperança que existe, a maior parte das vezes nos dias mais escuros. Quanto maior a escuridão, maior o brilho da Luz. Sim, é isto que quero Ser. Talvez não Hoje, mas Amanhã com toda a certeza.
quarta-feira, 4 de novembro de 2020
domingo, 25 de outubro de 2020
sábado, 22 de fevereiro de 2020
Lugar(es)
Talvez esteja a passar umas das fases mais tumultuosas interiormente da minha Vida. Sempre fui uma mulher de raízes. A minha família, os meus animais, a minha terra, a minha cidade, as tradições. Sempre fiz amigos facilmente e também facilmente me inseria em qualquer ambiente. Também sempre fui interventiva e participativa na vida social que me rodeava... a Junta de Freguesia, a Igreja, as Associações, as Colectividades. Sempre soube bem onde pertencia e a quem. Hoje, tudo mudou. Mudei de cidade... e não me reconheço. Sinto que perdi o brilho de outrora e a felicidade também. Não me sinto parte deste lugar nem das pessoas que nele habitam. Eu adoro a cidade, mas não me sinto parte dela. As pessoas não me cheiram a família e não tenho o calor do familiar e do Amor que alenta. E estas pessoas também não me conhecem, talvez pensem que sim... Mas eu Sou tão mais do que o que sou agora. Sempre fui um pouco solitária mas nunca sozinha. Mas agora, agora sinto-me sozinha... numa cidade que não me dá o calor e o companheirismo que gostava. Olho ao espelho e não me reconheço na tristeza que me vai dentro. Já nem as minhas raízes me fazem serenar. Pode ser uma questão de tempo, pode ser uma questão de mudança... Ou uma questão de resiliência. Só gostava de me Sentir bem, sentir-me Eu mesma. Quero o meu coração com novas raízes, algo que me faça Sentir parte desta Cidade e tudo o que ela embarca. Quero ter uma Casa fora de Casa.
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segunda-feira, 27 de janeiro de 2020
Lei de Murphy
Há dias, tipo o de hoje, em que tudo o que pode correr mal... corre. Dia para esquecer completamente. Lei de Murphy no seu expoente máximo. Que o Amanhã seja menos mau, já nem peço melhor.
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sábado, 25 de janeiro de 2020
(Re)Encontros
Bom mesmo é os (Re)Encontros... Aqueles recheados de abraços sentidos e banhados de carinho! Aqueles delineados a Amor e saudade! E sorrisos... muitos! (Re)Encontros que se memoriam no passado, se vivem no presente e se esperanciam no futuro! <3 p="">3>
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sábado, 11 de janeiro de 2020
O meu Amor
O meu Amor fez anos esta semana, longe do meu corpo mas sempre perto de mim. Os nossos relógios são cronómetros constantes e caminhamos guiados por eles. É um tempo contado que temos de fazer contar. Muitas vezes não é o que acontece. O meu Amor diz que sou bonita, mesmo quando não sinto que o sou. O meu Amor atura as minhas "bebedeiras" amnésicas de sono e ri-se. O meu Amor é atabalhoado nas palavras emotivas mas assertivo nas acções. O meu Amor dá-me a mão e miminhos quando eu choro. O meu Amor faz-me rir com as suas piadas sarcásticas. O meu Amor nunca me abandona, mesmo quando tenho crises existenciais e mau feitio nos dias maus. O meu Amor lê-me e compreende-me como ninguém. O meu Amor é presente, mesmo à distância. O meu Amor mantém a minha casa quente, a casa onde ele mora desde há quase 3 anos. Não têm sido tempos fáceis, nem serão enquanto a distância física existir. Mas o meu Amor fez assoalhadas fortes, quentes e cheias de doçura no meu peito com a sua nobreza, força, companheirismo, bondade e Amor. E eu gosto tanto de ti meu Amor. Mereces o Mundo mais bonito e toda a felicidade que ele engloba. Amo-te! <3 p="">3>
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Janeiro
Janeiro sempre foi dos meses mais importantes e marcantes na minha Vida. Em Janeiro já ganhei muito e em Janeiro já perdi muito. Normalmente é dos meses mais decisivos e com os acontecimentos mais intensos. Talvez por isso, é dos meses que mais gosto... A intensidade, sempre a intensidade. Já neste Janeiro defini um caminho. Um caminho tem sempre entroncamentos. Esses entroncamentos levam-nos ora a estradas planas, serenas e com poucas lombas, ora a estradas acidentadas, com encruzilhadas e armadilhas. Nunca fui de escolher ou ter as estradas fáceis... Essas não me fazem Sentir... Não me fazem Crescer... Não me fazem Viver intensamente e dar tudo o que Sou. Tenho momentos que preferia Ser de outra forma, mas essa não era Eu. Escolhi a estrada mais difícil, tenho plena noção disso... Mas também sei que é a mais fiel e verdadeira, e comigo, não pode ser de outra forma... A intensidade. :)
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