sábado, 14 de março de 2015

O Amor não morre, transforma-se!

"Há pessoas que nunca vamos deixar de amar, por muitos motivos que tenhamos para isso. O coração não percebe muitas vezes a voz da razão, e ainda bem que assim é, porque deixaríamos de ser emoções e seríamos máquinas pensantes apenas. Há razões que o coração nunca vai compreender, e quando assim é, só temos de aceitar que o coração não pensa, só sente. Aceitar que amamos alguém apesar de todos os motivos pensados para não amar, será o ponto de partida, sendo o marco seguinte, o de aceitar que não sabemos quanto tempo durará esse amor, com a certeza porém, que amar não significa querer, e é aqui que entra a cabeça que pensa e não o coração que sente. Se amamos alguém que permitimos que nos fizesse mal, ou que não nos ama a nós, ou com quem não nos entendemos por uma ou outra questão, só temos de perceber que por muito que haja amor, não deve haver querer. O amor é do campo do coração, o querer do campo da razão. Não precisamos de deixar de amar, só precisamos de deixar de querer e de investir, por muito que possa doer. Dói, mas não mata como diz Water Riso, e o grande remédio para esta dor será sempre o amor próprio, que fará com que a ferida desse amor sem vida, cicatrize mais depressa e que deixe de doer, porque deixa!"

Adoro esta escritora Conimbricense! :D

8 comentários:

  1. Sofia

    Se me permite dar a minha opinião, pois este lavrado relembrou em mim os amores escolares,e mais não tive pois casei aos dezassete anos e fiz muito bem, o amor ou paixonetas que tive, algumas até secretas, deixaram ficar em mim memórias de emoções que espero nunca mais esquecer. Seria-me impossível alguma vez mais querer mal a qualquer uma dessas hoje mulheres. De algumas nem sei o seu paradeiro é confesso que gostava de saber, não para me intrometer mas para ter a certeza que estão bem .
    O amor para mim não tanto se transformou como se metamorfomisou e por vezes do casulo da memória salta em voo emocional com asas de borboleta para voar trôpego no tempo aos dias da minha juventude.

    Um beijinho
    Álvaro José

    ResponderEliminar
  2. Belo texto.... sensível e cheio de memórias doces de amores passados.
    Beijos na buxexinha!!

    ResponderEliminar
  3. "O amor para mim não tanto se transformou como se metamorfomisou e por vezes do casulo da memória salta em voo emocional com asas de borboleta para voar trôpego no tempo aos dias da minha juventude." Que bonito Álvaro! :) Um beijinho grande

    ResponderEliminar
  4. Isto "serve-me" como a pele que trago no corpo.

    Antes de me ir, deixa-me "parabenizar" o Sr. Álvaro pelo belo comentário.

    Mimos delicados minha Flor preciosa ;)

    ResponderEliminar
  5. Eu sei que sim minha doce! E o comentário do Álvaro é à tua medida! ;) Beijinho grande

    ResponderEliminar
  6. Fuck......
    Hei-de roubar, um dia destes...

    ResponderEliminar