Quantas vezes sozinha no teu quarto
Com silêncios que são mágoas só por si
Olhas-te ao espelho como se à espera de alguém
Mas o tempo, esse, não espera por ti
Até que a noite vai trazendo o amanhecer
Sente saudades de alguém que nunca chegou
Lá fora a vida vai correndo a bom correr
Cá dentro o sonho ainda não acabou
Não faças caso se as ondas voam com o vento
Ou se uma nuvem faz escurecer o mar
É que mais vale um olhar para o mar cinzento
Do que o mar cinzento no olhar
Contas os dias num relógio que parou
Guardas as marcas que te acalmam a vontade
Esperas navios nalgum cais que já secou
Mas cada dia só traz em si a sua eternidade
Não faças caso se as ondas voam com o vento
Ou se uma nuvem faz escurecer o mar
É que mais vale um olhar para o mar cinzento
Do que o mar cinzento no olhar
E apagas velas que nunca sentiste arder
Abres as portas que dão para lado nenhum
Ganhas aos pontos só pelo prazer de perder
Talvez para um qualquer mas não para qualquer um. "
Se as Ondas Voam com o Vento by Quadrilha
segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016
Mas não para qualquer um.
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domingo, 21 de fevereiro de 2016
Felicidade é...
... Ser convidada como madrinha de casamento, inesperadamente. de um amigo de infância que te é como um irmão! :,)
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
PAJE - Plataforma de Apoio a Jovens Ex-acolhidos
"A maioria das crianças que vivem longos períodos em instituições de acolhimento, são vítimas prematuras das famílias e/ou da sociedade.
Quando atingem a idade adulta, muitos saem dos Lares onde cresceram, sem qualquer apoio de retaguarda.
É comum encontrarmos comprometimento cognitivo e competências sociais frágeis, entre outras adversidades que dificultam as transições para a autonomização, mormente numa época onde os valores como bondade e compreensão escasseiam.
Após mais de 15 anos a apoiar crianças e jovens em acolhimento residencial e recorrendo às conclusões alcançadas no doutoramento concluído em 2014, na Univ. Coimbra, foi entendido criar a Plataforma de Apoio a Jovens Ex-acolhidos - PAJE.
Sob a égide do Instituto de Psicologia Cognitiva e Desenvolvimento Humano e Social (Unidade de I&D da Universidade de Coimbra - IPCDHS/FCT), surge uma Plataforma que visa promover a inclusão, proporcionando apoio em situações burocráticas do quotidiano (IRS, arrendamento, direitos do trabalho, apoios sociais, procura de emprego/formação, etc.), com a ajuda de uma equipa multidisciplinar, que eventualmente criará laços de confiança e interesse mútuo, concorrendo para um contexto securizante, tão necessário para quem já sofreu abandonos.
A PAJE propõe-se prestar igualmente apoio (psicológico, jurídico, aconselhamento/counselling, etc.) de forma informal, colocando os conhecimentos e experiência de profissionais voluntários, ao serviço de quem não foi bafejado pela sorte, numa fase precoce da vida, restituindo um pouco de justiça."
E esta é a PAJE. Um projecto em que o meu querido JPG me inseriu, felizmente. É sem dúvida um Homem de causas, dando tudo o que É e Sente em prol do que Acredita. Ele sabe que sou de emoções e de pessoas. Há uns que vêem e dizem "coitadinhos", há outros que vêem e dizem "vamos lá mudar isso". Implica compromisso e dedicação... mas, muitas vezes só a presença. O saberem que estás lá e não os abandonas mesmo quando o Mundo já o fez, tantas vezes. Então, "vamos lá mudar isso"! :)
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
Toque(s)
"Não podendo tocar-lhe, ele olhava-a e imaginava como seria percorrer cada curva e cada recanto daquele corpo.
Só lho confessou mais tarde, quando já lhe tinha tocado a alma.
Primeiro a alma e só depois o corpo. Porque,no caos que era a sua vida, ainda havia uma certa ordem de que ela não abdicava."
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domingo, 14 de fevereiro de 2016
Neste dia de S.Valentim...
Em que passear pelas redes sociais significa levar três injecções de insulina a seguir (:P)... Quero dizer que mesmo sendo contra a comercialização deste dia, é sempre uma mais valia celebrar o Amor. Qualquer forma de Amor...:) Por isso, Feliz (mais um) dia do Amor! ;)
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
A evolução...
... leva à aceitação. Aceitamos a diferença como normalidade. Aceitamos que amizade não é algo estático. Aceitamos o Ser e adaptamos-nos ao Sentir. Aceitamos a Vida, com tudo que tem de bom e mau. Aceitamos, mas optamos por fazer parte ou não. Aceitamos e por isso escolhemos, sem remorsos ou rancores. Eu aceito, eu escolho... e sou realmente feliz assim. :)
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