Podia ser o título da canção do grande Jorge Palma, mas não. O meu Amor chegou de mansinho, na tranquilidade e serenidade do reinado da descrença. A luz do seu bom coração, a transparência do seu sentir e o calor do seu querer, trespassaram a minha alma e fizeram brotar o doce Amor em mim. Ele não vê o que eu vejo. O meu Amor vive longe do meu corpo. As chegadas sabem a Primavera e as partidas a Outono. Não há um dia que não deseje o seu calor, o seu toque, o seu beijo, que tanto me aconchega e preenche. Não há um dia que não deseje que o seu colo me limpe as lágrimas e os seus olhos doces me acalmem os medos. O meu Amor é altruísta, escrupuloso e doce. O meu Amor é esforçado, responsável mas inseguro do que É, só porque a Vida ainda não lhe deu as oportunidades devidas. O meu Amor é dedicado e saudosista. A distância crava o seu coração, todos os dias. A solidão dos dias, longe dos que Ama, transforma o seu precioso coração em Inverno. Rezingão, é certo :P Mas um tesouro precioso... banhado a nobreza e doçura. O meu Amor é o meu tesouro.
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