Sempre fui uma miúda sonhadora, desde pequena. Continuo a ser dentro da realidade que me cerca... uns dias mais outros dias menos. Sou interiormente inquieta. Olho para trás e vejo que fui construindo o meu caminho degrau a degrau, sem grandezas ou utopias. Venho de uma família humilde, muito, e sempre quis Ser maior. Não é maior do que os outros, é maior que Eu mesma. Lutei muito... contra marés e correntes contrárias. Olho para trás e sorrio... Estou a um (ou dois) passo de acabar um Doutoramento. Quero ter uma vida melhor e mais desafogada que os mais pais, e quero fornecer-lhes essa vida também para a velhice. Dos sonhos de menina... poucos restam, poucos vivem na réstia da esperança. A Vida mostra-nos que os caminhos chamam-se caminhos por alguma razão. Nunca são como queremos... mas não deixam de ser caminhos, mais ou menos acidentados. O importante é não pararmos de caminhar... e manter os sonhos bem acesos. Quando nos faltar a Fé, que o Amor prevaleça e nos dê forças. Apesar de tudo, eu continuo a acreditar (ou quero/tento) que é o Amor que nos salva e nos mantém vivos.
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