... é uma menina mulher que a vida me presenteou. Entrámos no mesmo ano na faculdade e desde sempre houve uma empatia sobrenatural. Debaixo das suas sardas ruivas era tímida, meio perdida mas com personalidade bem definida. A minha Bóia cheira a maresia e é doce como o sol quente de Inverno. Gosta de castanhas quentinhas a telintar na Baixa de Coimbra e de gelados que refrescam a alma no Verão. Muitos sorrisos, muitos lanches à beira do Mondego, muita cumplicidade na invisibilidade de um laço que se mantém à distância. Ambas sentimos o que a outra sente. A minha menina Bóia é agora uma mulher, mãe de um Pedrinho. A vida segue o seu curso e nós seguimos com ela. Crescemos e evoluímos... e mesmo que a ausência física exista, o nosso laço é inquebrável e imutável no tempo. A minha Bóia já não é uma menina, mas será sempre... sempre a minha Bóia. Gosto muito de ti (vocês) minha amiga. :,)
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